nestes gelos,
que caem sobre
meus dedos e me
congelam
as letras – que
deveriam sair
e morar em
algumas amarelas
folhas de papel
–, observo uma
questão que
surge subitamente
qual é mais
frio: o inverno do ano
ou o inverno da
alma? há resposta.
imóvel permaneço
recordando
meus olhos que
moram nos seus,
e confirmo que para
mim sempre
foi tão difícil
escrever sobre você,
porque você me
dói em cada parte
deste corpo, e
se demora em meus
pensamentos como
aquela visita
que fica e nunca
mais vai embora.
eu não sou uma
pessoa normal
que sente os
sentimentos, pois
esta estranheza me
faz sofrê-los
sem ter um
porquê. eu sofro o
amor, como sofro
a saudade,
como sofro
qualquer coisa
que me faça
sentir você.
eu sofro você.
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