se no outro hemisfério o sentimento
é a fronteira da espera
talvez neste ele seja
forasteiro de
alguma nova era
então é melhor deixar
morrer no mar
a âncora
e percorrer todo
caminho como
nômade
até as mãos não terem
mais dedos
a contar tempo
e os braços irem contra a correnteza
como cata-vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário