sexta-feira, 30 de abril de 2010

Tarde enegrecida

Um segredo perdido ao vento, meu amor escondido
Entre a lua e as estrelas: o seu coração singelo
Vejo o brilho dos seus olhos verdes, azuis e castanhos
Nas águas frias do riacho, através das nuvens crepusculares

Sua voz solta na imensidão, incompreendida
Imagem singular ao inverso do paraíso, você se foi
Encontrei sinceridade nos seus beijos vulcânicos
A falsa magia me entorpeceu, acreditei

Uma partida infinita, sem adeus
Sua face pálida, confusa entre a neve
Nenhum sabor, cheiro ou dor
Frio, tarde enegrecida, fim amargo

O passado corrompido entre flores e espinhos
Lágrimas azuis, roxas e amarelas, espaço imenso
Voe ao longe, brisa sem destino, não volte
O afeto se acabou, o silêncio permanece

6 comentários:

  1. profundo seu post,rs
    voce escreve muito bem,parabens

    _________________________________________

    http://semblah.blogspot.com/

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  2. Belo poema, repleto de romantismo, se foi vc quem escreveu.Parabéns! =)

    Boa Tarde!

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  3. bela Poesia como a dona do blo

    bjus

    volte sempre me siga ai que te sigo em seguida

    bjus

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  4. muito boa a poesia, bem no estilo "bad romance" XD
    abs

    www.maniacosporfutebol.com.br

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  5. ficou boa, mas ficaria melhor colocada em prosa =]
    abraços

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