segunda-feira, 30 de julho de 2012

?


No meu intelecto há um carrossel de quimera
que se une ao Darth Vader que existe em mim,
e isso dissimula minhas dúvidas, que não são poucas,
tornando-as certezas incertas no contratempo do momento.

Excogito um passado nostálgico que faz parte da minha história-estória;
arrependo-me do que não fiz e também do que fiz,
então, outra vez, lembro de quem fui e de quem deixei de ser.
Queria ter, em mim, um pouco de Ortega y Gasset;
e assumo que gosto de sentir-me parte de uma música clichê do Coldplay.
Não gosto de relacionamentos que findam num lamento,
porém, com toda sinceridade, os meus sempre foram exemplos de fracasso.
Sou um caos eterno dentro de uma lacuna, tento escapar pela primeira brecha
que aparece e encontro outro vazio que se enche de desordem;
tentei mudar isso muitas vezes: começando pela minha saúde,
parei de beber, fumar y otras cosas más.

Irrelevante.

Faz uns dez dias que me recordo de alguém e de como me preocupei
com esse tal alguém que se tornou alguém quando eu quis que se tornasse,
o alguém era importante para mim, mas deixou de ser importante quando
a importância só crescia e o meu medo  de responsabilidade  gemia;
O alguém tinha problemas que eu não sabia como resolver, talvez porque
também possuo problemas irredutíveis, mas eu queria ajudar esse alguém
que foi alguém super-duper essencial. Certa vez, sem querer, disse adeus para
o alguém; e hoje estou a nostalgizar.

Eu gosto de polemizar, dizer a verdade e que me chamem de cara de pau,
outras vezes, ou quase sempre, prefiro ficar em silêncio, assistir de longe
a vida passar, observar os atos alheios e deixar de criar fatos.
Sou um equívoco que questiona a própria indecisão;
Talvez meus olhos sossegados (segundo o Paul) sejam como os de Buster
e que também possuo um efeito Kuleshov por trás da minha própria realidade.

Resumindo: ?

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