Propínquo aos
castiçais de ouro,
sob auréolas
afogueadas,
Dionísio, com
seu professor Sileno,
sorvia aos goles
o vinho
de um sagrado
cálice pequeno.
Apresentei-me
silente – como o
tempo insone –, cândida
e aromática
para que, apesar
da ebriedade, não
me percebesse
trêmula e várias.
Talvez Dionísio,
homem
mítico,
admirasse a minha farsa
e me guiasse ao
seu teatro na
encosta sul da acrópole de Atenas.
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