sábado, 26 de julho de 2014

Frida



Eu a desejo toda mística, úmida e nua,
à noite, quando a quietude se completa
e me inflama sob o céu de estrelas e lua,
no apogeu da minha quimera de poeta.

Eu a amo sem ruídos e desordem
e a quero sem confessar o meu querer.
Não exponho a minha necessidade
nem demonstro o meu sôfrego sofrer.

Eu não pretendo ocasionar fragor
nem denunciar o meu afeto, pois,
para mim, o silêncio sempre foi
a mais sincera declaração de amor.

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