aqui não chega o
mar
tem areia nas
paredes
mas no sal não
há vermelho
pacífico morto
reviro-me no
quarto
do baú ao
espelho e
busco cartas de
doçuras escritas
aflita
escrevo sobre a
falta
que faz a praia
no inverno e na
casa
caixinha de
correspondências
vazia
não confio em
quem
da costa
não escreve
cartinhas de amor
cheias de areia
de sal
de sol
à amada que
morre
por amar seu
amor
do mar
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